Citando Henry David Thoreau,
Edward Abbey via na fronteira "este país esquecido, onde homens e mulheres vivem com, pela e para a terra, em
comunidades de entreajuda organizadas num espírito de independência, magnanimidade e confiança[1]".
Acontece que durante
a sua permanência no Alasca
nos anos de 1980, Abbey lamentou
não ter encontrado essa fronteira, mas uma região se transformou num "bairro de lata de alta tecnologia".
Ele denunciava
aqueles que depois de eliminar ou deportar e confinar os primeiros ocupantes indígenas, engordavam no dorso da natureza selvagem submetida à exploração industrial " a maioria parece, ou pelo menos a maioria
barulhenta e poderosa, está aqui para o lucro. Para muito dinheiro ".
Hoje, em
todo o mundo, a "ecologia positiva", brandida
por políticos "barulhentos e poderosos", é
acompanhada pela imagem duma natureza assética,
explorada e administrada.
Este paradigma impõe
uma visão materialista e utilitária da Natureza, sujeita à exploração industrial de alta tecnologia, sob pretexto de interesses económicos.
Positivo, positivismo,
positivista: lembremo-nos...